Na França, aprendi que o mundo é muito maior do que imaginamos, mas que as relações que criamos nele nos conecta com culturas e pessoas maravilhosas. E é aí que aprendemos a amar o outro, mesmo que ele não seja acostumado a comer arroz com feijão todos os dias e nunca tenha comemorado o carnaval. É esse “amor intercultural” que nos faz construir, todos os dias, um mundo melhor e mais humano, livre de preconceitos e ideias pré-estabelecidas.
O AFS me ensinou a ver o diferente e a respeitá-lo. A não encaixar ninguém em padrões, nem rótulos. A descobrir o mundo por outros olhares. A enfrentar meus medos e descobrir que há milhares de coisas a conhecer. A me sentir em casa a nove mil quilômetros do Brasil. A me conhecer melhor e ver que podemos, sim, mudar o mundo, mesmo que seja fazendo só um pouquinho – o AFS me ensinou que esse pouquinho já vale muito.
– Ana Luísa Monteiro, AFSer na França em 2015