Fui voluntária em uma escola chamada “Emei do Carinho” e a turma que trabalhei é formada em sua maioria por crianças de quatro anos. Comecei no dia 3 de outubro, e ia às quartas à tarde, depois da aula de basquete. Passei algumas horas com eles por aproximadamente 8 dias. Embora tenha sido pouco tempo, estou muito feliz por ter compartilhado esses momentos com eles.
No primeiro dia eu cuidei deles com a ajuda da professora. Na maioria das vezes as crianças brincavam, desenhavam, pintavam, assistiam aos desenhos animados ou tocavam alguma coisa no parquinho quando era um dia ensolarado. Na segunda semana eu tentei brincar com eles, mas era muito difícil para as crianças entenderem o que eu dizia, e nas outras semanas eu tentei ensiná-los um pouco de inglês. Comecei com as cores, as vogais e os números. Tivemos um bom resultado porque eles gostavam muito. Além disso, conversei com os professores da outra turma sobre o meu país e ensinei-lhes algumas palavras em tailandês. É claro que os alunos estavam lá e também me ouviram. E o último dia em que estive lá foi impressionante porque meus lindos alunos fizeram cartas para mim. Eu amei tanto!
Embora eu estivesse mal ou triste, quando estava com eles, eu sempre me sentia melhor, talvez porque eles sejam as crianças e estejam sempre sorrindo; isso mudou meu mundo, eu sempre ficava feliz quando estava com eles! Eu conversei e brinquei com eles, eles são tão fofos e inteligentes. Têm alguns alunos que conheciam o inglês antes, embora apenas algumas palavras, mas que me surpreenderam e quando eu ensinei, eles aprenderam tão rápido! Eles se interessavam pelas coisas que eu ensinava e quando eu perguntei sobre as coisas que eu havia ensinado, eles lembravam e me surpreenderam novamente com sua capacidade de aprendizado.
Por fim, me sinto tão feliz por ter participado desse projeto! Conheci outras pessoas, adquiri mais experiências, me lembrei da minha infância e me senti tão bem. Acredito que não fui a única a obter tantos benefícios, mas todos os envolvidos também terão algo de mim. Eu apresentei o meu país às pessoas que não conheciam minha cultura e elas puderam falar algumas palavras no meu idioma. Eu nunca vou esquecer de tantas lembranças boas!
– Chomchanok Butrdeewong (First), intercambista em Cruz Alta em 2018