Como o AFS contribuiu para o seu desenvolvimento profissional e qual é o seu projeto hoje?
Quando fiz meu intercâmbio achei que tinha noção de mundo, mas foi só chegando em Veneza que percebi que o mundo é muito mais do que dados geográficos, o mundo quem faz são as pessoas, depois que tive essa realização (que hoje me parece muito óbvia) que comecei a entender o todo.
Em 2014 me tornei voluntária no Comitê de Curitiba e, dessa vez, entendi o significado de trabalho em equipe e percebi como pessoas juntas são capazes de realizar grandes coisas desde que acreditem naquilo que está sendo feito. Foi com o AFS que percebi a importância das pessoas, como indivíduos, para a construção de um mundo igualitário e equilibrado, é verdade quando dizem que “se diversas pessoas fizerem em cada pequeno lugar uma boa ação elas vão poder mudar todo o futuro do planeta”.
A Plant-for-the-Planet é uma organização, criada e idealizada em 2007 por uma criança de 10 anos, o Felix, que percebeu depois de um trabalho escolar que o aquecimento do planeta está colocando nossas vidas em risco e mais do que isso, pesquisando viu a importância de árvores para o combate do efeito estufa, por isso, decidiu que se os adultos falam mas pouco fazem, ele e outras crianças iam parar de falar e começar a plantar. E claro, assim o faz. Hoje, a Plant-for-the-Planet está em mais de 40 países, nós realizamos academias de educação ambiental, com crianças de 8 a 12 anos o objetivo é formá-las Embaixadoras da Justiça Climática para que elas possam participar de Audiências Públicas e até protestos importantes, mas para isso, precisam fazer um projeto de ações dentro da escola para o combate das mudanças climáticas e claro, plantarem uma árvore!
Renata Serapião, intercambista na Itália em 2011