Já contamos histórias de pessoas com uma vida inteira com o AFS, de famílias hospedeiras e falamos de destinos divertidos para fazer intercâmbio, mas hoje vamos contar a história do Rennan Rojas, um dos nossos primeiros participantes de trabalho voluntário na Dinamarca.
Rennan sempre almejou participar de uma experiência de intercâmbio intercultural, mas só pôde fazer isso depois de concluir a universidade por estar mais maduro e seguro para poder voltar ao Brasil e dar continuidade aos seus planos.
“O intermédio do AFS foi de extrema importância. Através deles tive o privilégio de encontrar pessoas que compartilham dos mesmos interesses, mas com uma visão distinta desses e com recursos bem diferentes do que eu estava acostumado no Brasil”.
Ele é graduado em Arquitetura e Urbanismo e desenvolveu alguns trabalhos voluntários na área da arquitetura e do design de interiores na escola em que ficou, nos arredores de Randers, uma cidade pequena, bonita e tranquila que fica na região central do condado de Aarhus. Sua vida se misturou bastante à vida estudantil local, muito por causa do seu contato diário com os jovens estudantes do país e da atmosfera de aprendizado.
A combinação das aulas de inglês e dinamarquês fez com que Rennan sempre tivesse que ir e até a escola de idiomas, o que o aproximou da bicicleta, meio de transporte dos mais utilizados na região.
É claro que ser a única pessoa a falar português no meio do norte da Europa não é fácil, mas se comunicar com as pessoas — e fazer com que elas se conectem com você e sua cultura — faz parte dos desafios do dia a dia, que são sempre superados graças à amigabilidade do povo dinamarquês.
“Acredito que, no final do trabalho voluntário, quem mais ganha é próprio voluntário, pois toda essa experiência contribuirá muito para os planos futuros de vida e carreira. O impacto cultural vivido em um intercâmbio é extraordinário e faz pensar que podemos ser pessoas melhores a cada dia e que cada passo que damos gera uma consequência que vai muito além das nossas casas. Espero ter aprendido muito nesse período que passei na Dinamarca e desejo poder aplicar parte dessa experiência pessoal e profissional, para tornar mais agradáveis os lugares por onde eu passar”.